Fraxinus L. (Oleaceae) do latim fraxinus = nome clássico atribuído aos
freixos (Fraxinus excelsior L. e Fraxinus angustifolia Vahl)
Fraxinus angustifolia Vahl subsp. angustifolia
(freixo, freixo-comum, freixo-de-folhas-estreitas) | angustifolia lat. angusta (angustus) = estreita; lat. folium
= folha | lat. angustifolia (angustifolius) = com folhas estreitas
Descrição: Mede, geralmente, 15 metros embora em condições propícias
possa medir de 20 a 25 metros de altura; tronco curto e grosso (até 1,5 m de diâmetro), o ritidoma é
reticulado e cinzento, copa oval ou arredondada; ramos numerosos quase erguidos
e não muito grossos; gemas hibernantes acastanhadas; folhas caducas,
opostas, com 3 a 15 folíolos, gabros nas duas páginas, lanceolados de margem
serrada, sentados ou quase sentados sobre o eixo central; todas as árvores são hermafroditas
com inflorescências compostas por flores nuas hermafroditas ou somente
masculinas, 2 a 3 estames; sâmara indeiscente com membrana que facilita a
dispersão da única semente que encerra.
Figura 1 - Aspecto geral de um exemplar de Fraxinus angustifolia.
Figura 2 - Copa, frutos e ritidoma de Fraxinus angustifolia
Figura 3 - Folhas de Fraxinus angustifolia com 13 folíolos.
Figura 4 - Inflorescência de Fraxinus angustifolia.
Floresce: no final do inverno ou no início da primavera e antes do
nascimento das novas folhas, as quais só dificultariam a dispersão do pólen que
se faz pelo vento. Os frutos amadurecem no final do verão.
Cria-se: Em solos húmidos e frescos, frequentemente junto aos
cursos de água. Não é frequente acima dos 1000 metros de altitude. Cultiva-se
como árvore ornamental.
Habita: na parte ocidental da região mediterrânea.
Observações:
a madeira é utilizada em cabos de utensílios devido à sua elasticidade e robustez;
também se usa nos paus dos
Pauliteiros de Miranda; as folhas são alimento para o gado.
Figura 5 - Paus dos Pauliteiros de Miranda.
Número de exemplares presentes no
jardim: X
Figura 6 - Localização dos exemplares de Fraxinus angustifolia no Jardim Escolar.